Serra diz que não responderá a acusações de ‘bandido’

O governador eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), se recusou a responder diretamente às acusação do ex-diretor do Banco do Brasil, o petista Expedito Veloso, de que restos de despesas da campanha presidencial do tucano em 2002 foram pagos com dinheiro da máfia das ambulâncias superfaturadas. "Não vou tomar um bandido desses como interlocutor. Trata-se de um delinqüente flagrado em ato criminoso." Para Serra, quem deve explicações é Aloizio Mercadante, candidato derrotado nas eleições estaduais, sobre a origem do dinheiro – R$ 1,75 milhão – que seria utilizado para pagar Darci e Luiz Antônio Vedoin, donos da Planam, a empresa acusada de comandar as fraudes, por um dossiê destinado a prejudicar candidatos do PSDB na eleição.

Um dos acusados de envolvimento na tentativa de compra do dossiê é Hamilton Lacerda, que foi coordenador de Comunicação da campanha de Mercadante para governador, na qual o senador foi derrotado por Serra. O governador eleito afirmou que Expedito, assim como os demais petistas envolvidos na tentativa de compra do dossiê, "é um aloprado, delinqüente, que está sendo investigado pela Polícia." Entre os outros acusados estão os petistas Gedimar Passos, Valdebran Padilha e Jorge Lorenzetti.

"O próprio presidente Lula já disse que esse Expedito é aloprado", lembrou Serra. E acrescentou: "A maior contribuição é esclarecer a origem do dinheiro." As declarações de Serra foram feitas após reunião com deputados federais de São Paulo, em Brasília.

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