Nas esquinas

Série “Há vida no sinal vermelho” conta histórias de “invisíveis” que vemos quase todos os dias em Curitiba

Na semana que antecedeu ao Natal a Tribuna do Paraná publicou em suas páginas e também na internet uma série de reportagens chamadas “Há vida no sinal vermelho”. Os textos, fotos e vídeos contaram as histórias de pessoas que muitos de nós vemos quase todos os dias, mas que não sabemos de nada. O vendedor de panos de prato, de balinhas e frutas, o malabarista das facas ou os artistas que se arriscam em monociclos ou escadas nas esquinas de Curitiba.

Com um olhar atento para nossa cidade, a Tribuna foi até estes trabalhadores para ouvi-los. Alegrias, tristezas, superação, amor. A seguir estão pequenos resumos de cada história, com os respectivos links para o conteúdo completo de cada dia. Também seguem os vídeos em que a repórter Giselle Ulbrich mostra como é a rotina destas que escolheram Curitiba para tentar um futuro melhor.

Panos do Triunfo

Ele atende do dono da Ferrari ao dono do Fusquinha. E a sua cliente número um, ele faz questão de contar, é a primeira dama Fernanda Richa, que de vez em quando para pra bater um papo. Estamos falando do vendedor ambulante José Carlos da Silva, o “Carlinhos da Sinaleira”, 51 anos, que vende panos de prato alvejados na esquina das ruas Martim Afonso e Professor Fernando Moreira, no Bigorrilho.

Conheça a história completa do Carlinhos da Sinaleira

Sempre de passagem

Não fazia meia hora que eles tinham se conhecido, quando a Tribuna do Paraná os encontrou trabalhando juntos em um dos semáforos da Avenida Visconde de Guarapuava, no Centro. Mas a afinidade entre o carioca Daniel Rodrigues, o “Kea”, 21 anos, e o argentino Gonçalo Ojeda, 29 anos, parecia vinda de uma amizade de muitos anos. Talvez porque os objetivos e estilos de vidas deles sejam os mesmos: levar uma vida itinerante, conhecendo lugares e pessoas diferentes a cada dia.

Saiba um pouco mais sobres histórias de Kea e Gonçalo

Vida Dura

Engana-se quem pensa que ganhar a vida debaixo de um semáforo vermelho é fácil. O vendedor de balas Darci Ribeiro da Silva, 60 anos, que o diga. Ele escuta coisas bonitas dos clientes, mas também já escutou muito desaforo. Já recebeu muitos xingamentos de motociclistas e taxistas, e também de motoristas em carros particulares. Mas ele não desiste. Está há quase 10 anos nesta vida e com a venda de balinhas – que ultimamente anda difícil – já construiu uma casinha.

Construir uma casa só vendendo balas no sinal? Conheça mais sobre o “seo” Darci

Faca na Carne

Pablo Henrique de Oliveira Paula, 25 anos, só mudou um pouco o jeito de manusear as facas. Ainda continua cortando “carne” de vez em quando (a sua própria, em pequenos acidentes), mas não diariamente e em quantidade como antigamente. Ele trocou o trabalho de açougueiro pelo de malabares, jogando facas enormes para cima nos semáforos de Curitiba. Ganha bem menos, mas está mais feliz assim, sem patrão e horário fixo de trabalho.

Entenda porque Pablo deixou as picanhas para trás e foi pro sinaleiro

Contra o tempo

Chova ou faça sol, o vendedor Elton Souza, 35 anos, está sempre na esquina das Ruas Tapajós e Teffé, no Bom Retiro, vendendo morangos, ovos e mel. Principalmente se estiver chovendo, pois deixar morangos encalhados, para vender no dia seguinte, é prejuízo na certa. Dia de venda boa é quando faz calor e o pessoal anda com os vidros abertos.

Sabe quais são os segredos do sucesso das vendas no semáforo? Leia mais

 

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