De acordo com o diretor regional do Senai, Ito Vieira, para definir as cotas a serem reservadas aos deficientes, representantes do Senai, da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho e do Conselho Estadual do Trabalho vão fazer um levantamento das áreas mais procuradas e mais compatíveis aos portadores de necessidades especiais. A partir desse estudo, o Senai estará reservando um mínimo de vagas em determinados cursos aos deficientes.
Só nos cursos de informática, o Senai formou no ano passado 500 trabalhadores com deficiência. Para a realização do curso, os instrutores utilizaram o virtual vision, um programa de computador específico para deficientes. Outros cursos de sucesso foram os de manipulador de alimentos e de mecânica básica industrial.
Só no ano passado, o Governo do Paraná qualificou 2.766 portadores de deficiência, em parceria com entidades como o próprio Senai. “Um detalhe importante é que muitos dos trabalhadores com deficiência estão partindo para cursos cada vez mais especializados, como os de alimentação, mecânica industrial e de informática”, aponta o coordenador de qualificação profissional da Secretaria do Emprego, Nircélio Zabot.