O Senado rejeitou há pouco a indicação do secretário do estado de São Paulo, Alexandre Moraes, para ocupar uma vaga no Conselho Nacional de Justiça. O nome dele havia sido aprovado pela Câmara e, no Senado obteve apenas 39 votos, quando o mínimo necessário para a aprovação é 41.
A rejeição do nome indicado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acirrou ainda mais a briga entre governistas e oposição. O senador Demóstenes Torres (PFL-GO) qualificou de "molecagem e chincana" a atitude dos governistas que, segundo ele, teriam rejeitado Moraes por ser um secretário do governador tucano. O presidente da mesa, senador Tião Viana (PP-AC), rebateu dizendo que a votação foi legítima.
Alexandre Moraes derrotou o candidato apoiado pelos governistas na Câmara. Moraes foi eleito com 183 votos contra 154 de Sérgio Renault, atual secretário da Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça.