O secretário municipal da Saúde, Michele Caputo Neto, abre, nesta quarta-feira, no auditório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Curitiba, o 1º Seminário de Mobilização para o Controle e Prevenção da Dengue. A abertura está marcada para as 8h15. A Funasa fica na Rua Cândido Lopes, 208, Centro. O consultor do Ministério da Saúde no Paraná, Glauco José Oliveira, participará do encontro.
O secretário-executivo da Associação Nacional da Indústria Pneumática – entidade que participa do Programa Nacional de Controle da Dengue -, Walter Tegani, também estará presente. A coordenadora do programa em Curitiba, Márcia Saad, da Secretaria Municipal da Saúde, vai mostrar no seminário as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue (Aedes aegpty) desenvolvidas na capital.
Não há casos de dengue autóctones (próprios) em Curitiba. Este ano, foram notificados cinco casos, todos importados, ou seja, as pessoas contraíram a doença em outras regiões do país. O programa de controle à dengue localizou na capital, até o momento, 23 focos do mosquito. "Por isso, como os focos continuam existindo, o combate ao mosquito deve ser permanente", diz a coordenadora Márcia Saad.
As ações de combate a dengue da Secretaria Municipal da Saúde acontecem em Curitiba desde 1998, ao longo de todas as estações, por meio de ações educativas e vistorias em imóveis residenciais e comerciais. São 140 agentes em campo, distribuídos em 16 equipes. O trabalho é priorizado em áreas de maior risco, onde a inspeção e aplicação de larvicida são feitas a cada dois meses. Nos demais bairros, a inspeção é feita de quatro em quatro meses, por amostragem – a cada 10 imóveis, um é vistoriado.
Durante as vistorias, os agentes ensinam a verificar caixas d?água, calhas, pratos de vasos de plantas, ralos, aquários, latas, garrafas, pneus e outros locais onde o mosquito se prolifera. Os agentes usam sempre um crachá de identificação, com foto, nome completo, número da carteira de identidade e telefone da empresa para contato, no caso de dúvida por parte dos moradores. É importante que os moradores recebam bem o agente, acompanhem a inspeção e tirem todas as suas dúvidas", diz Márcia Saad.