Seminário da FIEP debate meio ambiente e indústria no Paraná

ecoterra.jpgO Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), com a colaboração do Conselho Temático de Meio Ambiente e Recursos Naturais e do Conselho Setorial da Indústria Sucroalcooleira, promoveu na última sexta-feira (04/03) o seminário ?O Meio Ambiente e a Indústria Paranaense?. Os assuntos discutidos incluíram a Legislação Ambiental e os projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ? MDL – estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto.

A Pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Instituto Interamericano de Mudanças Globais, Thelma Krug explicou, em sua palestra, os objetivos dos Mecanismos de Flexibilização e dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), que foram criados para garantir que os países que se comprometeram com o Protocolo de Kyoto em 1997, consigam atingir os níveis de redução de emissões desejados. ?Dois desses Mecanismos de Flexibilização, a implementação conjunta e a comercialização de emissões, só podem ser feitos de países industrializados para países industrializados, o que nos sobrou (para o Brasil) foi o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que permite que países industrializados desenvolvam projetos em países em desenvolvimento, com o objetivo de atingir suas metas de redução de emissões?, disse Krug.

Os MDL´s apresentam duas categorias de projetos. A primeira prevê a redução de emissões. Com o objetivo de atender a essa categoria, o Brasil pode desenvolver vários projetos, como os citados pela pesquisadora como a ?substituição de gasolina por álcool, uso de biodiesel, captura e queima de metano em aterros sanitários para a geração de energia e uso de aquecimento solar, são algumas das oportunidades que o Brasil pode adotar?. A segunda categoria diz respeito à remoção de dióxido de carbono da atmosfera, o que pode ser feito apenas através de atividades de florestamento e reflorestamento.

Ainda sobre a redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa foram apresentados dados relativos à contribuição proporcionada pelo uso do álcool como combustível. Izaias de Macedo, consultor de energia de biomassa, relatou que no caso do Paraná, esta contribuição, no ano de 2004, foi equivalente quase duas toneladas de dióxido de carbono. ?O consumo do álcool, em substituição à gasolina e ao diesel fez com que deixasse de ser emitida para a atmosfera, uma quantidade de 1,8 milhões de toneladas de CO2?.

www.ecoterrabrasil.com.br

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