O Chelsea recebe nesta quarta o Liverpool, às 15h45 (de Brasília), na abertura do duelo pelas semifinais da Liga dos Campeões, disposto a vingar a polêmica eliminação sofrida há dois anos na mesma etapa da competição. Em 2005, as duas equipes empataram sem gols no primeiro jogo, e o Liverpool venceu a segunda partida, em casa, por 1 a 0, com um gol do espanhol Luis Garcia, no qual a bola não teria cruzado totalmente a linha
O português José Mourinho, técnico do Chelsea, não poderá contar com o meia Michael Ballack, que sofreu uma lesão no tornozelo no último domingo, no jogo contra o Newcastle, pelo Campeonato Inglês, e também deve perder o zagueiro Ricardo Carvalho, que já ficou de fora dessa partida
Outra ausência certa é o meia Essien, herói da classificação para as semifinais ao marcar um gol no último minuto contra o Valencia, que está suspenso por dois cartões amarelos. Por causa disso, Mourinho joga o favoritismo para o outro lado. "Se tiver de aponta um favorito, esse será o Liverpool", disse o treinador
Mesmo sem confirmar sua permanência no cargo para a próxima temporada, Mourinho já começou inclusive a planejar as próximas contratações: segundo o jornal "The Sun", o Chelsea estaria disposto a pagar até 70 milhões de euros (cerca de R$ 200 milhões) ao Valencia pelo atacante David Villa
Já sem chances de conquistar o título inglês, ao contrário do Chelsea, que ainda disputa com o Manchester United, o técnico do Liverpool, Rafael Benítez, pôde poupar seus titulares no fim da semana para evitar lesões. Mas ele acha que isso não facilitará a tarefa de sua equipe. "A Liga é a prioridade deles, estão mais preocupados com isso do que com o título inglês", disse o espanhol
Sem problemas de suspensão ou contusão, ele conta com força máxima e não quer que seus jogadores fiquem pensando no duelo de dois anos atrás. "A história que será escrita nestes jogos é mais importante do que qualquer coisa que já tenha acontecido", disse Benítez, que aposta, entretanto, em outro duelo com poucos gols. "O Chelsea tem uma defesa sólida, que leva ainda menos gols que nós.
