O Brasil precisa tomar a decisão de fazer "a revolução da educação nas duas primeiras décadas deste século ou a gente vai cair na grande catástrofe", afirmou nesta quinta-feira (21) o candidato do PDT a Presidência da República, Cristovam Buarque. "Estamos chegando a um ponto que não vai ter volta", disse ele no Fórum Nacional, coordenado pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo Reis Velloso e realizado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para Cristovam, sem a revolução na educação o País caminha para um "apartheid social" do conhecimento e pode haver "uma grande rebelião, um genocídio, um ‘neuroniocídio’ ou uma ditadura".
No cenário que traçou, a possibilidade autoritária seria para fazer as mudanças na educação ou "para manter os privilégios de cima". Cristovam declarou que é candidato "por uma razão existencial", que é a crença na necessidade de mudar profundamente a estrutura da educação no País.