O Grêmio anunciou nesta terça-feira a demissão do preparador físico Paulo Paixão, pentacampeão mundial pela seleção brasileira e com títulos brasileiros, sul-americanos e regionais no currículo conquistados no próprio clube. ?Ele é um caráter e profissional de primeira classe, mas a situação financeira do clube nos obriga a isso?, justificou o vice-presidente de futebol Rudi Armin Petry, que disse que seria deselegante reduzir o salário de Paixão. Segundo fontes extra-oficiais, o preparador físico ganhava RS 47 mil mensais.

Paixão foi avisado da dispensa depois de comandar o treino físico da tarde. Ao anoitecer, já em casa, não escondeu sua mágoa, contradizendo Petry e revelando que havia aceitado um corte no salário. ?Como o motivo não é dinheiro, deve ter sido incompetência?, comentou, certamente sem saber que as linhas telefônicas das rádios locais já estavam congestionadas pelos torcedores que protestavam contra a demissão e pediam a saída dos diretores e até do técnico Tite, que nem foi consultado antes da decisão.

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