A primeira audiência de conciliação entre funcionários em greve e dirigentes do Banco do Brasil não obteve acordo. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Vantuil Abdala, decidiu julgar até quinta-feira da próxima semana o pedido de dissídio coletivo – recurso usado por trabalhadores ou patrões quando não há acordo nas negociações. O presidente também pediu aos funcionários do Banco do Brasil que voltem ao trabalho.
A direção do Banco do Brasil ofereceu antecipação de 500 reais referente à participação nos lucros de 2005, negociação dos dias parados e manutenção do pré-acordo fechado anteriormente entre bancários e Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O pré-acordo incluía índices de reajuste que variavam entre 8,5 a 12,5% dependendo da faixa salarial.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Crédito (Contec) aceitou a proposta apresentada pelo ministro Vantuil Abdala de mil reais de abono, compensação dos dias parados e pediu a inclusão de 1% de reajuste no índice acordado anteriormente. A direção do Banco do Brasil, no entanto, discordou da proposta de Abdala e o dissídio coletivo irá a julgamento.
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