Se o Copom decidir reduzir a taxa básica da economia (Selic) em 1,5 ponto percentual, os juros reais ficarão em um dígito, o que não ocorre desde novembro de 2002. Com a Selic recuando de 17,5% para 16%, a taxa de juro real da economia brasileira cairia para 9,56%, segundo cálculo da consultoria Global Invest. O juro real é calculado com base na Selic descontando-se a expectativa de inflação para 12 meses à frente.

Mesmo que essa taxa menor se confirme, o Brasil seguirá como campeão mundial de juros reais. Atrás do Brasil vem Israel, com juro real de 7,1%. Dentre os latino-americanos, o primeiro a aparecer atrás do Brasil é o México, com taxa de 1,8%.

A taxa de juro real (descontada a inflação) é importante porque serve de parâmetro para os agentes econômicos tomarem decisões futuras de investimento. Juros menores propiciam um cenário mais favorável ao esperado crescimento econômico do país. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná)

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