A seleção brasileira masculina de vôlei conquistou neste domingo o título da Copa dos Campeões, ao vencer o Egito por 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/21), em Tóquio, no Japão. A equipe do técnico Bernardinho ganhou os 5 jogos que fez no torneio e repetiu o feito de 1997, quando também saiu campeão.

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Atual campeã olímpica e mundial, a seleção masculina repetiu assim o feito da equipe feminina do Brasil, que também conquistou o título da Copa dos Campeões, semana passada, no Japão.

E, com esse título, a seleção de Bernardinho encerra mais uma temporada vitoriosa: em 2005, o Brasil também venceu a Liga Mundial e o Campeonato Sul-Americano, além de ter sido vice na Copa América.

Mas Bernardinho, apesar do título, não saiu muito satisfeito com a performance dessa renovada seleção na Copa dos Campeões. "Foi um torneio difícil para nós", admitiu o treinador. "Não jogamos tão bem quanto poderíamos ou queríamos."

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Na Copa dos Campeões, que reuniu os donos dos títulos continentais na temporada, o Brasil terminou invicto. Além dos 3 a 0 sobre o Egito, derrotou os Estados Unidos (3 a 1), China (3 a 2), Japão (3 a 1) e Itália (3 a 2).

O jogo

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Neste domingo, a equipe do Egito deu mais trabalho do que era de se esperar. O Brasil começou dominando amplamente o primeiro set e em pouco mais de cinco minutos abriu uma vantagem de 5 a 1. Os egípcios bem que esboçaram uma reação, mas os brasileiros fecharam sem maiores dificuldades: 25 a 21.

No segundo set, enquanto os brasileiros erravam muito no saque e no bloqueio, os egípcios surpreendiam principalmente nos bons saques de A. Salah e El Salam. O Egito chegou a abrir três pontos (6 a 3), enquanto o Brasil só conseguiu empatar o set em 18 a 18. Daí em diante, mais concentrado, o time de Bernardinho manteve a vantagem até fechar em 25 a 20.

Os brasileiros tomaram um sufoco no início do terceiro set e só conseguiram equilibrar a partida ao empatar em 7 a 7. Os egípcios não se entregaram, embora não apresentassem a mesma eficiência e disposição do segundo set. O Brasil por sua vez, acumulava pontos, mas só conseguiu deslanchar no marcador quando fez 20 a 17, graças principalmente ao bom trabalho de Gustavo no saque. Rodrigão, numa "cravada", fez o ponto da vitória e do título.