Seis homens planejaram matar passageiros do transporte público de Londres com bombas, disse nesta segunda-feira (15) um promotor britânico a um júri.
Ninguém foi morto na tentativa de atentado à bomba, registrada em 21 de julho de 2005, porque os dispositivos não explodiram.
No entanto, cientistas forenses testaram as bombas e "em todos os experimentos elas explodiram", disse o advogado da promotoria Nigel Sweeney, descrevendo o caso.
Os homens afirmaram não serem culpados das acusações de planejar bombardear a rede de transporte, apenas duas semanas depois que homens-bomba suicidas mataram 52 usuários do transporte londrino no dia 7 de julho de 2005.
"Este caso tem a ver com um plano muçulmano extremista, cujo objetivo final era conduzir vários assassinatos e bombas suicidas", disse Sweeney aos jurados.
Ibrahim Muktar Said, de 28 anos, Ramzi Mohamed, de 25, Yassin Omar, de 26, Manfu Asiedu, de 33, Adel Yahya, de 24, e Hussain Osman, de 28 – todos de Londres – negam as acusações de conspiração para matar e provocar explosões.
