O Consórcio Via Amarela – integrado pela empresas Odebrecht, OAS Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez – enviou comunicado oficial dando explicações com relação ao seguro da obra, que é de responsabilidade da Unibanco-AIG. De acordo com o comunicado, o seguro garante o pagamento às vítimas de acidentes ocorridos durante a execução da obra e ainda aos moradores e comerciantes prejudicados pelo desmoronamento da obra, que abriu uma cratera de 80 metros de diâmetro.
"Entre outros interesses e prejuízos, estão garantidos: atendimento médico-hospitalar, lesões corporais e morte; reconstrução ou reparação dos imóveis danificados ou destruídos; reparo ou reposição de bens móveis como veículos, mobiliários e utensílios danificados ou destruídos; hospedagens e aluguéis temporários em virtude da impossibilidade de acesso aos imóveis; e despesas extraordinárias de transportes decorrentes dos itens acima", informou o Consórcio Via Amarela. Segundo a nota, esses seguros são efetuados para a proteção dos interesses dos terceiros prejudicados, da contratante da obra (Metrô), dos contratados (Consórcio) e subcontratados, entre outros.
De acordo com o comunicado enviado pelo Consórcio das obras, as vítimas e os prejudicados devem enviar sua reclamação à seguradora, por meio do próprio Consórcio Via Amarela. "O Consórcio Via Amarela registrará, encaminhará à seguradora e acompanhará cada um dos processos", garantiu. E acrescentou: "Este seguro é do tipo ‘all risks’, ou seja, garante todos os riscos de engenharia, inclusive riscos naturais, falhas de execução, erros de projeto etc., exceto aqueles expressamente excluídos, como os atos de guerra, terrorismo e radiação nuclear".
O Consórcio informou ainda que entre os interesses segurados, estão garantidos os relativos à recuperação da obra de engenharia, recomposição de solo e remoção de escombros.
