O seguro antiapagão terá de ser reajustado ainda neste ano, segundo o presidente da CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial), Ivaldo Frota. Segundo ele, a estatal criada para administrar usinas emergenciais para utilização em caso de déficit de energia, acumula prejuízos mensais com o pagamento de aluguel das usinas. O desembolso da empresa para que as térmicas fiquem disponíveis em caso de racionamento chega a R$ 190 milhões mensais, enquanto a receita repassada pelas distribuidoras é de R$ 110 milhões.
Ele não soube informar se o aumento do valor pago pelo consumidor, que hoje é de R$ 0,57 para cada 100 MW, ocorrerá em junho, data da próxima revisão de tarifas pela Aneel. A situação da estatal só não é crítica, disse, porque a empresa utiliza sobras da arrecadação do ano passado, quando o número de usinas que recebia o aluguel era menor.