O médico Gabriel das Neves viveu uma situação atípica na madrugada de sábado para domingo. Ao parar para buscar um amigo em frente ao bar Taj, na avenida Batel, por volta da 1h30, teve o vidro traseiro quebrado por uma pedra. O veículo estava alugado e segundo o médico, pertence à locadora Unidas.
De acordo com Neves, ele estava ao telefone verificando se o amigo já estava saindo quando tudo ocorreu. “Desci do carro e perguntei às pessoas que passavam se alguém tinha visto a quem atirou, mas ninguém viu”, diz.
Como ele estava sozinho, em um Renault Sandero, falando ao telefone em frente a uma casa noturna, ele suspeita ter sido confundido com um motorista do aplicativo Uber. “Havia muitos taxistas no local e eu tinha o perfil. Como não tenho testemunhas, estou em busca do registro de alguma câmera dos estabelecimentos que tenha flagrado quem atirou a pedra”.
O médico saiu do bar direto para a delegacia para fazer boletim de ocorrência, mas a unidade que procurou estava fechada. Acabou encontrando uma viatura da Polícia Militar e relatou o ocorrido.
“Estou com pena de você”
Mais tarde, o médico postou um desabafo em seu perfil no Facebook:
“Ao taxista que apedrejou um sandero vermelho hoje no batel:
Eu não sou do uber. Aluguei um carro por questão de necessidade prática. Fiquei com raiva, mas agora estou com pena de você que está reagindo de modo irracional a uma mudança.
Perderam mais um cliente agora, e farei questão de contar esta história de imbecilidade. Vou arcar com o prejuízo do vidro junto à locadora, mas acredito que o maior prejudicado nisso tudo é você, que quando ler isso aqui vai saber que fez papel de idiota”.