Uma idosa passa por uma cirurgia para tratar o câncer e está em casa repousando, quando ouve a campainha tocar. Lentamente, ela se dirige até a janela e percebe que dois entregadores lhe trouxeram um buquê de flores. Ela abre um sorriso e segue até a porta da casa para receber o presente. No entanto, após abrir o cadeado, percebe que foi enganada e acabou de ser abordada por assaltantes armados.
O caso aconteceu no bairro Bom Retiro, em Curitiba, no dia 10 de fevereiro de 2016 e terminou com a prisão de três homens na tarde desta quinta-feira (9). Antônio Josmar de Sene Campos, 24 anos; Fabiano Francisco dos Santos, 22; e Leandro Lourenço Rodrigues Cabrini, 19, foram localizados no bairro Olaria, em Colombo, e agora estão presos e respondem por roubo agravado.
De acordo com o delegado Emmanoel David, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), o trio roubou diversos pertences da vítima como grande valor em dinheiro, um computador, joias e celulares. “Eles se aproveitaram da vulnerabilidade da vítima e agiram dessa forma, mas foram reconhecidos”, disse.
Outros crimes
Além disso, ele afirma que os suspeitos já possuem outros registros policiais por roubo e furto. Por isso, já eram conhecidos pela equipe da delegacia, o que facilitou a elucidação do crime.
Em um desses casos, os suspeitos entraram armados em uma residência, localizada no bairro Jardim Social, e levaram um cofre com joias, relógios de ouro e um celular de luxo. O assalto aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, e as vítimas também os reconheceram.
Durante a apresentação para a imprensa, somente Antônio se encontrava na delegacia, pois os demais estavam em audiência. Ele nega sua participação nos crimes e afirma que a Justiça será feita.
Recomendações da polícia
De acordo com o delegado, é comum bandidos usarem identidades falsas para conseguir assaltar residências. “Eles usam subterfúgios como esse da entrega de flores e também se fingem de funcionários públicos, leituristas, técnicos e outras profissões. Por isso, é importante estar atento e confirmar a identificação real dessas pessoas”, pontua.
