Ao menos treze assaltos a farmácias e postos de combustíveis em Curitiba e Região Metropolitana. Esses foram os motivos que levaram três homens para o xilindró na última sexta-feira (7). Eles trabalhavam sozinhos e “limpavam” os estabelecimentos comerciais que viam pela frente.

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De acordo com o delegado Emmanoel David, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba, os homens aparecem em diversas imagens de câmeras de segurança e isso foi fundamental para a investigação.

“Todos agiam armados, com extrema violência e levavam valores entre R$ 50 e R$ 200 em cada ação. Em alguns casos, os funcionários até já os conheciam e iam abrindo os caixas assim que os suspeitos entravam no comércio. Tudo para evitar algo pior”, disse.

Um dos indivíduos utilizava uma tornozeleira eletrônica. Foto: Átila Alberti.
Um dos indivíduos utilizava uma tornozeleira eletrônica. Foto: Átila Alberti.

Rafael Figueiredo da Rocha, de 36 anos, foi o primeiro a “cair”. Ele usava tornozeleira eletrônica há 30 dias e é suspeito de praticar ao menos cinco crimes patrimoniais. O homem foi localizado perto de sua residência no bairro Ahú, em Curitiba, e confessou os crimes.

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“Eu apareço nas imagens, então não tem como negar. Sou homem e pai de duas filhas, então aceito meus erros. Vou pagar o que devo, sair daqui e voltar a trabalhar de forma digna”, afirmou Rafael, que trabalhava como vigilante antes de entrar no mundo do crime.

Foto: Átila Alberti

Outros presos

Seguindo as diligências, a equipe da DFR também prendeu Davi de Souza Sabino, 23. O jovem é suspeito de praticar cinco assaltos a farmácias e foi localizado em sua residência no bairro Borda do Campo, em São José dos Pinhais.

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De acordo com o delegado, outro suspeito identificado pela polícia é Willian Henrique Velho, 33. “Ele também é autor de pelo menos três roubos a postos de combustíveis e, assim como os outros, já tinha várias passagens pelo mesmo crime”, informou.

Agora, os indivíduos permanecem atrás das grades. Eles foram autuados pelo crime de roubo majorado e, se condenados, podem pegar até dez anos de reclusão.