Uma grande operação integrada foi realizada em Curitiba com o objetivo de coibir a receptação de materiais de cobre furtados. A ação tem como objetivo desestimular o volume de furtos de cabos ou materiais, o que vem causando transtornos ao trânsito e colocam em risco serviços essenciais, como os de saúde. Recentemente, várias quadras de um bairro de Curitiba ficaram sem telefone e internet por conta de um furto de cabos.
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Segundo a polícia, dentre os locais fiscalizados estão barracões de materiais reciclados e empresas prestadoras de serviços de telecomunicações. “Os policiais foram orientados a identificar objetos que vão desde cabos de fiação elétrica a lápides de cemitérios. Nestes casos, os possíveis responsáveis por manter tais objetos deverão responder por receptação qualificada”, afirma o delegado-titular da DFR, Matheus Laiola.
Para o delegado-chefe da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), Alexandre Macorin, a intenção é realizar ações como esta de forma periódica, como uma medida mais incisiva de combate ao furto de materiais de metais reaproveitáveis. “Os furtos que acontecem na rede elétrica ou no cabeamento que alimenta os serviços de telecomunicação podem gerar transtornos graves, como cancelamentos de cirurgias. Por isso temos seguido as orientações da secretaria (da Segurança Pública – Sesp) para direcionar esforços para reduzir o número de furtos”, afirma Macorin.
Para Vanessa Alice, Delegada-adjunta da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), a ação integrada deverá ser realizada de forma periódica na capital. “Identificamos alguns locais com base em denúncias realizadas pelas próprias empresas de telecomunicação e informações colhidas pelos policiais”, diz.
Além de homens da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), a ação também conta com a atuação de guardas municipais de Curitiba. As abordagens foram acompanhadas por fiscais das secretarias de Meio Ambiente, de Trânsito (Setran) e de Urbanismo. Os trabalhos são acompanhados por representantes de empresas de telecomunicações.
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