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Menos de 24 horas foram necessárias para que a polícia prendesse dois suspeitos pelo latrocínio que vitimou Francisco José Tonini, 60 anos. O homem foi morto em um bar no último sábado (25), no Bairro Alto, em Curitiba, no momento em que reagiu a um assalto dentro do estabelecimento.

Bruno Elezer Lass, 24, e Igor Gabriel Velasco, 19, foram encontrados no Guabirotuba em posse do veículo Pálio azul utilizado para fuga dos autores. A dupla não reagiu à prisão, mas negou ter participado do crime.

“Foi uma ação rápida da polícia, pois, logo depois do latrocínio, todas as nossas equipes saíram em busca de informações e imagens. Na madrugada, já tínhamos fotos e identificamos o Pálio. Ao longo do dia, confirmamos a placa do veículo e o localizamos com os suspeitos”, disse o delegado André Feltes, da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR).

Delegado André Feltes. Foto: Pedro Serápio
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De acordo com ele, testemunhas reconheceram os presos e ainda apontaram Igor como o autor dos disparos. “Essas testemunhas confirmaram com detalhes que a vítima deu um soco no olho do Igor no momento em que ele roubava sua carteira. Isso teria sido suficiente pra dar o tiro”, informou. Além disso, Igor ameaçaria outros clientes com o revólver enquanto os comparsas pegavam pertences.


Leandro Vaz Miranda Leite, 23 anos, foragido, suspeito de latrocínio no Bairro Alto. Foto: pedro Serápio

A investigação continua

Entre esses comparsas, de acordo com o delegado, está um terceiro suspeito que conseguiu fugir no momento da prisão. Ele foi identificado como Leandro Vaz Miranda Leite, 23 anos, e está foragido. “Leandro estava com a dupla no local da abordagem, mas se evadiu. Agora, as investigações seguem para prendê-lo juntamente com os demais envolvidos”.

O crime

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O assalto aconteceu por volta das 21h em um bar repleto de clientes. Ali, cinco homens invadiram o estabelecimento, fecharam as portas para que as pessoas de fora não percebessem a ação e “tocaram o terror”.

Agora, os dois suspeitos estão presos na DFR e respondem pelos crimes de latrocínio e porte ilegal de arma. Se condenados, podem pegar até 34 anos de reclusão.

Denúncias sobre o foragido: (41) 3218-6100.

Foto: Pedro Serápio