Confusão!

Suspeitos de esfaquearem policial em Curitiba, pai e filho alegam engano

Pai e filho, suspeitos de esfaquearem o policial militar Cleiton Stadnik, de 37 anos, disseram ter confundido o PM com um assaltante. O crime aconteceu na segunda-feira (7) e os dois se apresentaram na tarde desta quarta-feira (9) na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações. A polícia busca ouvir novas testemunhas para poder esclarecer o crime.

Os apontados como autores do crime, Lindomar Alves Cavalheiro, de 47 anos, e Wesley Machado Cavalheiro, de 18, entregaram na DHPP a pistola do PM – levada no dia do crime – e o canivete usado para ferir o policial. Por já estar fora do período de flagrante e, pelo fato de pai e filho aceitarem colaborar com as investigações, eles vão responder em liberdade.

Foto: Divulgação.
A pistola do PM e o canivete usado pelo rapaz foram entregues à DHPP. Foto: Divulgação.

Conforme o delegado Fábio Amaro, pai e filho estavam no salão de beleza da família quando o policial chegou. “Eles contaram que o policial não se identificou formalmente e se assustaram ao ver que ele estava com uma arma na cintura. Imaginaram que seriam roubados”.

Acreditando estar prestes a ser roubado, Lindomar teria entrado em luta corporal com Cleiton e conseguiu retirar a arma do policial. “Enquanto isso, Wesley atingiu o PM com o canivete. O rapaz ainda chegou a atingir um amigo de Cleiton, que teria vindo para socorrer o PM quando viu a confusão”, contou o delegado.

Antes de fugirem do local, Lindomar contou aos policiais que atirou duas vezes em direção aos dois homens, mas não os atingiu. Segundo a DHPP, tudo que aconteceu no local foi registrado por câmeras de segurança. O policial, conforme apurou a DHPP, teria ido ao local para pedir a colocação de uma faixa de propaganda da escola infantil da esposa dele na parte externa do salão.

Pai e filho continuam em liberdade, mas vão responder por dupla tentativa de homicídio, já que além do PM o amigo dele também se feriu, e por subtração da arma do policial. A DHPP deve ouvir novas testemunhas para concluir as investigações e, se necessário, pedir a prisão cautelar dos dois envolvidos.
Os dois homens, tanto o policial como o amigo dele, estão bem e também já prestaram depoimento. A arma deve ser devolvida depois de passar por perícia no Instituto de Criminalística.

Veja as imagens das câmeras:

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