Três pessoas foram presas pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil, suspeitas de participar de um arrombamento ao cofre de um banco. A ação aconteceu em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, mas a polícia descobriu que o grupo morava em Curitiba e Região Metropolitana. Além dos mandados de prisão, foram cumpridos outros 12 de busca e apreensão. Um homem está foragido.
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As investigações para chegar ao grupo foram feitas em parceria entre as policias civil do Paraná e de São Paulo. Durante as buscas, as equipes encontraram ferramentas usadas nas ações criminosas, roupas utilizadas nos levantamentos que a quadrilha fazia antes da prática do crime, maçaricos, furadeiras, equipamentos de corte, além de uma quantia em dinheiro supostamente proveniente dos crimes cometidos.
“São pessoas que davam dor de cabeça há muito tempo, justamente pelas ligações criminosas deles”, comentou o delegado Rodrigo Brown, que foi o responsável pela ação policial no Paraná. Segundo o delegado, o trabalho, de união das duas polícias, não é só uma resposta à sociedade, mas também uma demonstração aos bandidos de que a polícia está integrada. “Os bandidos não respeitam as fronteiras dos estados e agem assim achando que vão dificultar para a polícia, mas nós conseguimos chegar até estas pessoas que agem em mais de um Estado”.
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Investigações continuam
Além dos três presos, as equipes policiais identificaram outras pessoas que têm algum tipo de envolvimento com o grupo criminoso. Algumas dessas pessoas, teriam ligação, inclusive, com um furto praticado no dia 29 de abril deste ano ao cofre do Banco do Brasil de Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em que os bandidos arrombaram o telhado da agência e desceram por uma corda para violar o cofre do local.
O Cope vai continuar o trabalho de investigação, para chegar aos outros envolvidos e conseguir prendê-los. Junto disso, um dos alvos da operação, que tem 34 anos, está foragido. Os três detidos vão responder por furto e formação de quadrilha, mas devem ser encaminhados a São Paulo. “Mas passamos a investiga-los, mais uma vez, em ações criminosas em Curitiba também”, concluiu o delegado.
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Figuras conhecidas
De acordo com o Cope, os três presos, que têm idades entre 25 e 30 anos, já tinham sido presos em maio de 2018, quando foram flagrados crimes parecidos no Paraná e em Santa Catarina. Na época, o trio já tinha sido encontrado com diversos materiais utilizados em arrombamentos, armas e até uma maleta bloqueadora de sinais de telecomunicações. Além disso, quando foram presos anteriormente, os policiais chegaram até a encontrar fotos feitas pelos criminosos, no momento em que cortavam os cofres, o que facilitou a comprovação das ações.
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