Santa Cândida!

Suspeito morre em confronto após ‘intimar’ dono de carro a cometer assalto

Um homem identificado como Vilson José de Assis Dias, de 39 anos, morreu após um confronto com policiais militares na manhã desta segunda-feira (26), no bairro Santa Cândida, em Curitiba. Ele era suspeito de ter roubado um carro de um rapaz e de ainda ter “convidado a vítima” para cometer assaltos.

“Ele me abordou e disse que eu ia fazer um assalto com ele, mas eu recusei e ele levou o carro”, disse Diogo Garcia, de 21 anos. O rapaz contou ainda que o bandido o abordou primeiro pedindo dinheiro. “Eu disse que não tinha, nem imaginei que era assalto. Ele levantou camiseta, mostrando que estava armado e disse que não era uma brincadeira”.

O assaltante entrou no carro e pediu que o rapaz o levasse até o Jardim Aliança, no mesmo bairro. “Logo depois, ele disse que eu ia ajudar ele num assalto a um posto de combustível. Eu me recusei e ele me deixou sair do carro. Fugiu cantando pneu”.

“Ele me abordou e disse que eu ia fazer um assalto com ele, mas eu recusei e ele levou o carro”, contou Diogo.
“Ele me abordou e disse que eu ia fazer um assalto com ele, mas eu recusei e ele levou o carro”, contou Diogo.

Denúncia

Em questão de minutos, uma denúncia foi feita à Polícia Militar (PM), de que um homem estaria alterado e cantando pneu próximo a Rua Paulo Macarini. “Bem rápido os policiais chegaram, tentaram abordar, mas ele estava muito alterado e não se entregou. Atirou e foi morto”, contou uma moradora, que viu tudo acontecer e pediu para não ser identificada.

Os moradores contaram que, antes da chegada da polícia, o homem estava bem alterado e parecia estar embriagado. “Ele gritava e dava cavalinho de pau com o carro. Não estava normal, até atirou para o alto”.

Reincidente

Ao enfrentar os policiais, Vilson caiu morto próximo ao carro que tinha roubado. Segundo a PM, ele tinha sido preso, por assalto a mão armada, na semana passada, mas já estava em liberdade. “O que me assustou, é que ele apontou a arma várias vezes pra mim e disse que se eu chamasse a polícia eu seria morto. Pelo menos quem teve esse fim foi ele”, desabafou a vítima do assalto.

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