Um crime brutal de feminicídio foi esclarecido pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), que vitimou Caludete Bohme Sampietri, 60 anos. O suspeito (marido da vítima), foi preso no último final de semana, em sua residência, no bairro Cajuru.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela Vara do Juizado Especial de Violência Domestica de Curitiba. O suspeito foi encaminhado para Casa de Custódia de Piraquara, onde deverá cumprir sua pena por homicídio qualificado.
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Segundo informações policiais, Claudete desapareceu, no bairro Cajuru, no dia 20 de fevereiro. Após dois dias, sua filha registrou um boletim de ocorrência.
Na manhã seguinte após uma denúncia, o corpo de Claudete foi encontrado carbonizado, sem a cabeça, pernas e braços, no bairro Jardim Weissopolis, em Pinhais. Além do corpo, uma mala também foi encontrada com alguns pertences da vítima, próxima do corpo.
Após investigações policiais, mesmo encontrando a mala, que aponta que ela poderia ter fugido, foi também encontrado em sua residência, um molho de chaves, o que indica que a vítima nunca saiu de casa. A partir disso, a polícia passou a suspeitar do marido de Claudete, sendo o principal suspeito pelo crime.
Segundo o delegado Jaime da Silva Luz, foram feitos exames periciais no carro do suspeito com o produto Luminol, usado para encontrar vestígios de sangue, que confirmou resíduos da vítima no veículo. “O crime ocorreu pois o marido não aceitava a separação, segundo testemunhas, o casal brigava muito, a vítima já havia entrando com um pedido de divórcio. Inclusive, ela planejava morar com sua mãe, em Campinas (SP), a partir de maio deste ano”, completou Luz.
Ainda de acordo com o delegado, o marido negou o crime, mas há controvérsias em seu depoimento. Se condenado, ele poderá pegar até 30 anos de reclusão.