Investigações

Suspeito de assassinar PM já esteve preso antes e está na mira da polícia de novo

Foto: Reprodução

A Polícia Civil já tem um suspeito de ser o responsável pela morte do soldado Erick Norio, do 23º Batalhão, crime que aconteceu na madrugada desta sexta-feira (7) na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Segundo o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), trata-se de um homem que já foi preso anteriormente pela mesma unidade de elite da Polícia Civil, mas que foi solto logo depois em audiência de custódia.

O nome do homem ainda não foi divulgado, pois ainda é tratado como suspeito e essa divulgação poderia acabar dificultando as investigações. Apesar disso, conforme o que foi passado pelo Cope à reportagem, este homem vive na mesma região onde o crime aconteceu, Vila Corbélia, e a última vez que foi preso foi encontrado nessa mesmo local, inclusive próximo de onde o PM foi morto.

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Na época em que foi preso, em setembro deste ano, o homem estava com uma pistola que tinha sido roubada de um policial militar. “Mesmo estando com uma arma roubada, dois dias depois do flagrante foi colocado em liberdade na audiência de custódia. Hoje é suspeito de ter matado o policial covardemente”, detalhou o delegado Rodrigo Brown.

A Vila Corbélia, conforme o delegado, é uma região perigosa, onde os bandidos dizem que a polícia não entra. “Por isso já fizemos várias operações por lá, até mesmo para mostrarmos que a polícia entra sim e que bandidos não nos amedrontam. Nossa busca agora é por encontrar esse suspeito, confirmar se ele foi o autor dos disparos contra o policial e, se foi, mantê-lo preso”.

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Apesar de o nome e a imagem do homem não terem sido divulgados por enquanto, o delegado destacou que a ajuda da população é importante. “Afinal, foi um policial militar que morreu, enquanto trabalhava na busca por proteger nós mesmos”.

Denúncias podem ser feitas diretamente ao Cope, pelo telefone (41) 3217-2900, ou para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que é a responsável pelas investigações da morte do policial, pelo telefone 0800-643-1121. Além das duas unidades da Polícia Civil, a Polícia Militar (PM) também mobilizou batalhões para apurar o crime.

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