Dívida de droga

Suspeito de ajudar a matar primo por ‘cinquentão’ é preso junto com comparsa

Dois suspeitos do homicídio de Élcio Osvaldo de Souza, 53 anos, foram presos na tarde de terça-feira (17), quando a Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpriu mandados de prisão preventiva contra eles. Irineu dos Santos Padilha, 32 anos, e Edilson da Silva, 51 anos, são acusados de matar Élcio por motivo banal, originado por uma dívida de drogas no valor de R$ 50. O crime ocorreu em fevereiro deste ano, no Tatuquara, em Curitiba, dentro da casa de Edilson, que era primo da vítima. Os dois tinham passagens criminais, a vítima também. A apresentação dos presos ocorreu na tarde de quinta-feira (19).

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De acordo com o delegado Victor Menezes, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia do crime, foi Edilson da Silva que recebeu os investigadores em casa, dizendo que havia saído e, quando voltou, o primo estava morto. “A versão dele foi desmentida por depoimento de testemunhas, que o colocaram no local do crime e revelaram que ele ofereceu a faca. Além disso, ele teria instigado o autor para cometer o ato”, afirmou o delegado. Ainda segundo a PCPR, havia sete pessoas na casa naquele dia.

“As pessoas estavam reunidas, possivelmente para o consumo de drogas, algo que era feito naquela residência, quando houve a discussão por causa dos R$ 50. A vítima teria usado o dinheiro para comprar drogas e, depois, teria consumido tudo sozinho. Essa versão do fato veio de testemunhas”, disse Menezes.

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Os dois acusados teriam segurado Élcio, com ajuda de outras duas pessoas, e o Irineu cometido o crime com a faca fornecida por Edilson. “A vítima morreu com um corte na garganta. O terceiro homem que ajudou a segurar Élcio acabou falecendo em um acidente de trânsito. O outro, a polícia ainda não tem a identificação. Por isso, somente Irineu e Edilson estão presos”, apontou Victor Menezes.

Irineu tem passagens criminais por roubo e furto. Já Edilson já respondeu por ameaça. Já a vítima, também tinha passagens por crimes semelhantes. Os dois suspeitos seguem presos e à disposição da Justiça. Se condenados pelo crime de homicídio qualificado, a pena pode chegar a 30 anos de reclusão.

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