NA CADEIA

Suspeito da morte de jovem por dívida de drogas é preso em Curitiba

Foto: Divulgação/Polícia Civil.

A morte de John William Lopes Scherruth, 19 anos, foi considerada elucidada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com a prisão do suspeito do crime, um rapaz de 23 anos. De acordo com investigações, John foi morto com um tiro no pescoço depois de uma suposta discussão com o suspeito por um desentendimento por uma dívida de drogas de aproximadamente R$ 100.

O crime aconteceu no final da tarde do dia 16 de junho, na Praça 29 de Março, nas Mercês, em Curitiba. John chegou a ser socorrido por um amigo, que o levou ao Hospital Evangélico, mas morreu depois de ser operado.

Foto: Divulgação/Polícia Civil.
Foto: Divulgação/Polícia Civil.

Inicialmente, pensou-se que fosse um assalto e por isto o caso foi remetido à Delegacia de Frutos e Roubos (DFR), mas depois, policiais verificaram que se tratava de um homicídio e as investigações passaram para a DHPP. A prisão do suspeito foi decretada pela Justiça em caráter temporário, com validade de 30 dias.

Além da prisão, um mandado de busca e apreensão domiciliar também foi cumprido na casa do investigado, onde foram apreendidos um revólver calibre 38, uma porção de maconha e plásticos usados para embalar droga. “Familiares disseram que John tinha sido até ameaçado de morte por causa da dívida que tinha. No dia em que foi baleado ele iria pagar o traficante e chegou a sacar o dinheiro pra isso”, explicou a delegada Sabrina Barreiros.

Segundo a polícia, que conseguiu imagens de câmeras de segurança, John chegou a entrar na casa do traficante, onde entregaria o dinheiro, e lá foi atingido por um disparo. “O que impressiona, é que o traficante chegou a consolar a família da vítima, levou a família no hospital para dar a notícia de que o rapaz tinha sido baleado, para desviar a atenção e o foco do que tinha sido feito por ele”, detalhou a delegada.

Na delegacia, além do cumprimento do mandado de prisão, o suspeito do assassinato foi atuado em flagrante por porte de arma de fogo e tráfico de drogas. O revólver calibre 38 apreendido vai passar por teste de balística, para apontar se foi o usado no crime ou não.