Menos de uma semana após o crime, policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) elucidaram o assassinato de Hilda Silva de Paula, de 62 anos. Carlos Eduardo de Oliveira, de 18, e um adolescente de 17 anos, seriam os suspeitos do crime, que para a polícia aconteceu durante uma tentativa de assalto.
Segundo a polícia, os rapazes foram encontrados em outra situação, quando foram presos pela Polícia Militar (PM) com três carros roubados. “Começamos a suspeitar que eles eram os autores da morte da idosa. Ao submetermos a reconhecimento, eles foram reconhecidos”, disse o delegado André Feltes. A idosa foi morta enquanto comia cachorro-quente com o marido numa barraquinha do bairro Santa Cândida. O local foi alvo da dupla, que deu voz de assalto. Mesmo sem esboçar reação, Hilda foi baleada por um dos assaltantes.
Com os dois, a PM apreendeu um revólver calibre 38, que estava com apenas duas munições intactas. “Essa arma foi encaminhada para a perícia da Criminalística e vai ser confrontado com o projétil que foi retirado da vítima. Assim vamos ter a certeza se foi a mesma usada no crime”, explicou.
Na delegacia, Carlos negou que tenha praticado o crime e, chorando, disse que estava em casa com a mãe no dia da morte da idosa, e que não tem nada a ver com o que aconteceu. “Eu nem sabia do crime. Vou tentar provar minha inocência”.
Ainda conforme o delegado, os dois são frios e perigosos. O adolescente vai responder por ato infracional de latrocínio (roubo com morte). Carlos Eduardo deve ser indiciado por latrocínio, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores. Se condenado, ele pode pegar pena de 25 a 40 anos de prisão.
Confira a entrevista com o delegado: