Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam, na manhã desta quarta-feira (15), Reginaldo Sabrino Travensoli, vulgo “Motorista”, de 37 anos, apontado como atirador que teria planejado a morte de um rapaz de 25 anos. O crime, que aconteceu em março deste ano, não deu certo: a vítima sobreviveu e ajudou a polícia nas investigações. A DHPP descobriu que o que seria um encontro amoroso, acabou sendo uma armadilha.
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A tentativa de assassinato aconteceu em 29 de março, na Avenida Manoel Ribas, depois que o rapaz marcou um encontro pelo Facebook com uma mulher. “Ele conversava com essa mulher, que indicou um endereço para que houvesse este encontro. Acontece que, quando ele chegou, parou a moto e vieram os autores, em especial Reginaldo, atirando”, contou a delegada Tathiana Guzella.
Conforme a delegada, a vítima ainda teria perguntado ao atirador o porquê dos disparos. “Ele ficou frente a frente com o atirador, o reconheceu e questionou o motivo de ser alvejado e o autor disparou várias vezes contra ele. Por sorte do destino, a vítima sobreviveu”.
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O rapaz, que foi baleado várias vezes, foi encaminhado ao hospital, mas sobreviveu. “Passou por diversas cirurgias, porque foi atingido em diversas partes do corpo que poderiam ter sido letais”, comentou a delegada, reforçando que ele foi enganado. “Acreditava que seria um encontro amoroso, foi para conhecer uma mulher, mas a mulher sequer estava presente e era uma armadilha”.
Aos policiais, o depoimento da vítima foi essencial para ajudar nas investigações. Conforme o que descobriu a DHPP, há pelo menos duas possibilidades de motivação para o crime. “A primeira delas estaria em torno de uma queima de arquivo, porque a vítima teria sido testemunha ou teria sabido que Reginaldo teria matado o amigo da vítima. Apesar disso, há ainda uma segunda possibilidade, da versão de que o crime seria motivado por disputa de ponto de tráfico, mas isso ainda não foi confirmado”.
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Ainda de acordo com a DHPP, no momento do crime, Reginaldo não estava sozinho, até porque os algozes chegaram numa moto e um carro. “Ele agiu acompanhado de outras pessoas. Este grupo ainda está em investigação, mas o depoimento da vítima faz parte do conjunto de provas que nos permitiram saber que quem atirou foi Reginaldo”, confirmou Tathiana.
Para prender Reginaldo, a DHPP montou uma operação, que foi chamada de ‘Operação Bateias’, já que o homem estava em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O suspeito foi autuado por tentativa de homicídio duplamente qualificada, pela emboscada e impossibilidade de defesa da vítima, e segue preso. As investigações continuam e informações, que possam ajudar a DHPP, podem ser passadas pelo disque-denúncia 0800-643-1121.
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