Foragido

Sequestrador do irmão de Zezé di Camargo é um dos presos que fugiram de Piraquara

Foto: Divulgação/Depen

Membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) estão entre os presos que fugiram em ação fortemente armada da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I) na madrugada desta terça-feira (11), segundo a relação divulgada pelo Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). Entre os 29 fugitivos está Ozélio de Oliveira, apontado como um dos líderes da facção em Roraima e um dos responsáveis pelo sequestro de Wellington Camargo, irmão dos cantores Zezé di Camargo e Luciano, em 1998.

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O crime completa 20 anos no próximo mês de dezembro e durou 94 dias, gerando uma enorme comoção nacional na época. Wellington, que é deficiente físico, teve um pedaço da orelha arrancado pelos criminosos.

Conhecido como Sumô e Gardenal, Oliveira cumpre pena de 108 anos de prisão pelos crimes de roubo, furto e homicídio. Como uma das lideranças do PCC, ele é suspeito de, mesmo preso, estar envolvido na chacina comanda pela facção em uma penitenciária em Boa Vista, Roraima, em janeiro de 2017.

Sumô coleciona fugas de presídios. Em 2002, ele escapou de um presídio em Maceió, Alagoas. Em 2006, fugiu do Presídio Estadual de Foz do Iguaçu e, em 2017, por muito pouco não fugiu da própria PEP I, que sofreu uma ação orquestrada semelhante à desta terça-feira. Na época, ele só não escapou porque havia torcido o pé na ação, que causou a fuga de 28 presos.

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Outros foragidos

De acordo com secretário especial da Administração Penitenciária do Paraná, coronel Hélio de Oliveira Manuel, todos os detentos da PEP I se declaram como membros do PCC. No entanto, ele destaca que nenhum dos fugitivos desta terça era, de fato, uma liderança. “Temos procedimentos internos de segurança para evitar que esses líderes fiquem com os demais. Lembrando que nós não investigamos se a pessoa é, ou não, do PCC. Eles se identificam dessa forma”, explica o coronel.

O secretário pede para que as pessoas que tiverem qualquer informação sobre os fugitivos entrem em contato com a polícia pelos telefones 181 ou 190. As denúncias são anônimas.

Casos violentos envolvendo policiais chamam a atenção. E aí, PM?

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