O motoboy Marcelo Martins, de 47 anos, que matou a esposa, Clarice Teixeira da Cruz, de 45, continua internado em estado grave no hospital depois de atirar contra a própria cabeça. O crime aconteceu no final da manhã deste sábado (29), na casa onde o casal vivia, na Rua Milena Costa, no Pilarzinho, em Curitiba. Pessoas ligadas ao Instituto Médico-Legal (IML) tinham informado que Marcelo teria morrido na manhã deste domingo (30), mas o Hospital Evangelico confirmou à Tribuna do Paraná que ele continua vivo, em estado grave.
O homem não aceitava o fim do relacionamento com a esposa e os dois já estavam em processo de separação. Moradores contaram que, antes dos disparos, ouviram uma discussão entre o casal. Logo depois vieram os tiros e Marcelo matou Clarice num dos quartos da casa usando um revólver calibre 32. Em seguida, ele atirou contra a própria cabeça e caiu no pátio, mas chegou a ser socorrido pelos bombeiros, em estado grave.
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O crime
A mulher foi baleada na nuca e numa das mãos, o que indica que ela tentou se defender. Além disso, a porta do quarto onde o crime aconteceu estava arrombada e a perícia da Polícia Científica deve dizer se foi o homem que arrombou para chegar até Clarice ou se já estava daquela forma.
Clarice trabalhava como doméstica e com Marcelo tinha três filhos, um deles bombeiro. O rapaz chegou ao local e ficou em choque ao presenciar toda a cena do crime. Ninguém sabia que o homem tinha uma arma dentro de casa.
Os vizinhos que conheciam o casal contaram que o relacionamento sempre foi cheio de idas e vindas, inclusive com muitas brigas. Há pouco mais de cinco meses, estariam em processo de separação e já até dormiam em quartos separados, mas Marcelo não aceitava o fim do casamento.
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A polícia não informou se a arma usada no crime era registrada ou não. Assim que receber alta, caso Marcelo se recupere, ele deve ser preso. Já no caso de morte, as investigações do crime devem ser finalizadas pela Polícia Civil, que também vai apurar as observações sobre o revólver usado no crime.
Os vizinhos que conheciam o casal contaram que o relacionamento sempre foi cheio de idas e vindas, inclusive com muitas brigas. Há pouco mais de cinco meses, estariam em processo de separação e já até dormiam em quartos separados, mas Marcelo não aceitava o fim do casamento.
A polícia não informou se a arma usada no crime era registrada ou não. Com a morte de Marcelo, as investigações do crime devem ser finalizadas nos próximos dias pela Polícia Civil, que também vai concluir as observações sobre o revólver usado para matar a esposa e depois tirar a própria vida.
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