A morte de quatro jovens, no que a Polícia Militar (PM) disse ter sido um confronto, na noite de sexta-feira (27), resultou em um protesto na noite deste sábado (28). Familiares e amigos dos quatro jovens se reuniram para protestar contra o que chamam de ação da PM e exigir que as mortes sejam investigadas, pois afirmam que o crime não foi um confronto. O protesto teve balas de borracha disparadas por policiais, segundo quem esteve no local.
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A manifestação interditou a Rua Brigadeiro Franco, no Parolin. Pelo menos 70 pessoas, entre família e amigos dos jovens mortos, se reuniram para protestar e queimaram pneus fechando a rua, que é uma das principais do bairro.
Pouco tempo depois que o protesto era feito, chegaram viaturas e as pessoas disseram que os PMs teriam agido de forma truculenta. Conforme os relatos de quem estava na manifestação, os policiais dispararam balas de borracha e algumas pessoas acabaram atingidas. Não houve registro oficial de quantos feridos.
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O confronto
Segundo a família dos jovens, que tinham entre 15 e 21 anos, o que aconteceu no cruzamento das ruas Major Fabriciano do Rêgo Barros com Padre Dehon, no Hauer, em Curitiba, não foi um confronto. Segundo a PM, os quatro jovens – dois deles irmãos – estavam numa Tucson com alerta de roubo e que, após passar em alta velocidade por uma viatura, foram seguidos.
O confronto teria acontecido na tentativa de abordagem, depois que, segundo a PM, o rapaz que dirigia fugiu e o carro só parou quando o rapaz se envolveu num acidente, capotando o veículo. Ao descerem, os rapazes teriam atirado contra os policiais, que reagiram.
Na ocorrência, conforme a própria PM informou, houve a apreensão de três revolveres e uma pistola, mas a família afirma que os rapazes não teriam reagido. De qualquer modo, assim como em toda situação de confronto, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para apurar como tudo aconteceu.
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