Decisão judicial

Réu por extorsão, bruxo Chik Jeitoso deixa a prisão sem pagar fiança

Chik Jeitoso foi solto na manhã deste sábado (11) após decisão judicial que o liberou de pagar a fiança. Foto: Arquivo
Chik Jeitoso foi solto na manhã deste sábado (11) após decisão judicial que o liberou de pagar a fiança. Foto: Arquivo

O bruxo Chik Jeitoso – nome artístico de Antonio Ferreira Pereira – deixou a carceragem da Casa de Custódia de Piraquara (CCP), na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã deste sábado (11). Ele deixou a prisão por volta das 11h, após decisão judicial que o isentou do pagamento da fiança. Chik Jeitoso foi preso no dia 20 de dezembro e virou réu junto com o advogado e ex-secretário de Trânsito de Curitiba, Marcelo Araújo, em um processo por extorsão.

De acordo com Ygor Salmen, advogado do bruxo, a defesa havia entrado com um pedido de reconsideração sobre a liberdade de Chik Jeitoso na sexta-feira (10). O procedimento solicitou a isenção da fiança, que, inicialmente, foi estipulada em dez salários mínimos e depois caiu para sete salários mínimos. O argumento da defesa é que, mesmo com a redução, o acusado não teria condições financeiras de pagar o valor previsto para deixar a prisão.

“A defesa fica extremamente feliz com a decisão sensata do Tribunal de Justiça do Paraná. Nós confiamos e temos certeza de que vamos provar a inocência do Luiz Antonio ao final do processo”, declarou Salmen. O advogado lembrou ainda que o bruxo irá cumprir medida cautelares em liberdade, como não se aproximar das “supostas vítimas”, não se ausentar da comarca por mais de oito dias e comparecer mensalmente ao juiz para informar suas atividades.

Segundo o advogado, já no início desta semana ele pretende apresentar ao juiz do processo a defesa de Chik Jeitoso, para que o magistrado decida se irá manter ou rejeitar o recebimento da denúncia.
Preso durante a Operação Lomax, Chik Jeitoso é acusado, ao lado do ex-secretário municipal de Trânsito, Marcelo Araújo, de extorquir políticos, empresários e artistas com falsas denúncias nas redes sociais. A suspeita é de que o esquema tenha movimentado até R$ 5 milhões e envolve cinco vítimas, entre elas o empresário e apresentador de televisão Carlos Massa, o Ratinho, e o ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet.

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