Intenso, com muitas aulas teóricas e cansativo. Assim foram os primeiros dias no treinamento para jornalistas no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), do Exército Brasileiro, no Rio de Janeiro. O clima entre os quase 40 profissionais da imprensa reunidos, de modo geral, é de como se estivessem todos em um acampamento de cobertura jornalística. Embora o cansaço e a tensão, há muita troca de conhecimento.
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Na segunda-feira (19), as aulas foram com militares especialistas e também com o jornalista Ari Peixoto, da Rede Globo, que já fez o curso há dois anos. A terça-feira (20) foi de um jeito diferente, já na prática. Fomos levados a um local que simula um verdadeiro confronto entre militares e rebeldes.
Com equipamentos modernos que avisam até mesmo quando o soldado (no caso, nós jornalistas) é atingido, pudemos ter a verdadeira percepção da tensão vivida pelos militares. A simulação, muito parecida com uma situação real, nos fez agir e pensar.
Divididos em grupos, pudemos ter uma mínima noção sobre como se comportar em um caso em que, para conseguir coletar a informação da melhor forma possível, temos que estar literalmente em meio a um tiroteio. Estar em determinados locais numa guerra ou numa situação tensa, como o que aconteceu nesta terça-feira na Câmara de Curitiba, nem sempre é aconselhado. Como sempre a informação precisa ser coletada, o EB ensinou métodos de como isso ser feito.
Sem colocar a própria vida em risco, todos os jornalistas aprenderam quais seriam as formas corretas de agir para buscar a informação. O curso é intenso e o tempo sempre muito curto. Depois do tiroteio da manhã, à tarde foi de palestras e ainda mais ensinamentos sobre como se comportar até mesmo em manifestações. Continue acompanhando o que vem pela frente.