Está preso

Rastreamento de tornozeleira eletrônica leva polícia a suspeito da morte de vidraceiro

Suspeito de matar o vidraceiro Guaraci Laurindo Ferreira, de 42 anos, na última segunda-feira (17), Gelson Chavas, 37, não conseguiu passar muito tempo longe da mira da polícia. O homem, preso no mesmo dia do crime, foi localizado por meio do registro da tornozeleira eletrônica que usava, escondido em um bar em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Logo que a equipe de investigação da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) recebeu a informação de que o suspeito de matar o vidraceiro usava uma tornozeleira eletrônica, s Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP) verificou os possíveis monitorados que estiveram nas imediações do local do crime, no bairro Cajuru. E, através desse rastreamento, a polícia chegou ao suspeito.

“O monitoramento mostra que ele saiu de casa e foi direto para a vidraçaria, permaneceu lá por cerca de três minutos e em pouco tempo ele estava na casa dele novamente. As imagens de um posto de gasolina próximo mostram uma Scenic que estava dando fuga para este rapaz e mais um Fox prata que também estava ali”, afirma o delegado Osmar Feijó, responsável pelo caso. As investigações continuam para tentar identificar esse outro suspeito, que deu cobertura na fuga.

Gelson foi localizado por meio do monitoramento da tornozeleira eletrônica que usava. Foto: Gerson Klaina
Gelson foi localizado por meio do monitoramento da tornozeleira eletrônica que usava. Foto: Gerson Klaina

Prisão anterior

Gelson já tinha sido preso pelo roubo de uma caminhonete, em São José dos Pinhais. “Ele foi preso em 2011, e em junho deste ano foi preso novamente em Guarapuava graças ao rastreador da caminhonete”, diz o delegado. A Polícia ainda não sabe o que motivou o crime. “Provavelmente, ele já trabalhou com a vítima, mas ainda estamos levantando isso. Pode ter havido um desacerto entre eles, ou como ele estava atrás de emprego ele pode ter ameaçado a vítima”.

O suspeito nega a autoria do crime e que disse que não conhecia a vítima. “Eu estava de moto e saí, aí acusou por eu passar lá perto do crime. Isso não é prova de crime, eu não fiz isso”, explica. Por outro lado Gelson afirma que parou na vidraçaria. “Eu parei perguntei da rua, mas nem cheguei a entrar. Eu estava procurando emprego. Eu estava na hora errada e no lugar errado”, afirma. O rapaz será iniciado pelo crime de homicídio. Se condenado, poderá pegar até 30 anos de reclusão. Ele aguarda à disposição da justiça.

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