Um rapaz, suspeito de tentar assaltar um guarda municipal de Curitiba, foi morto ao trocar tiros com um guarda municipal na manhã desta quarta-feira (24) em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O guarda também foi baleado, mas o tiro atingiu a perna e ele não corre risco de morte. A bicicleta não foi levada.
A ação aconteceu por volta das 9h, na Rua Vagner Luiz Boscardin, no bairro Águas Claras. “O guarda estava de bicicleta, mas parou para tomar água. Nisso, os dois bandidos passaram de moto, o viram parado e perceberam a oportunidade de assalta-lo”, contou o GM Claudecir Rocha.
Desconfiado, o GM agiu rápido quando viu que a dupla de moto fez o retorno e já voltava ao seu encontro. “Ele reagiu, atirando quatro vezes, e os bandidos também atiraram. Nisso, o garupa da moto caiu e o piloto fugiu”.
O garupa da moto, um rapaz de aproximadamente 25 anos, morreu na hora. Ele levou pelo menos dois tiros, um no peito e outro embaixo do braço esquerdo. Com ele, uma arma foi apreendida.
O guarda municipal, que trabalha em Curitiba, levou um único tiro, que lhe acertou a panturrilha. “O disparo pegou numa perna e transfixou na outra. Mas ele está bem. Foi socorrido sem risco de morte ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba”, explicou o GM.
Segundo os colegas de farda, o GM está na Guarda Municipal de Curitiba há 28 anos. “Ele fez da bicicleta uma mudança de estilo de vida. O que os bandidos não imaginavam, é que abordariam uma pessoa armada”.
Assaltos constantes
O tenente Gelson Dre, do Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd), explicou que o local, por ser um pouco afastado, costuma estar propício para as ações dos bandidos. “De modo geral é um bairro tranquilo, mas este trecho da rua, que fica próximo à barragem e não tem muitas residências, faz com que os bandidos acabem assaltando mais. As pessoas precisam ter atenção”.
Os moradores compartilharam da mesma opinião que o PM, relatando à Tribuna do Paraná que passar pelo trecho em que o GM quase foi assaltado tem sido complicado. “Muita gente costuma caminhar, e aí, é um prato cheio. Nosso bairro em si é tranquilo, mas esse pedaço mais isolado tá difícil”, desabafou um morador, que pediu para não ser identificado por medo.