Ciúmes foi motivo

Presos suspeitos de matar desafeto e incendiar a casa dele, na Grande Curitiba

Um suspeito foi preso em Almirante Tamandaré mesmo e outro, em Rio Branco do Sul. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Dois suspeitos de participação na morte de George Humberto Bini, 44 anos, foram presos na sexta-feira (13), pela Polícia Civil de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O crime ocorreu no dia 29 de agosto, no bairro Mato Dentro, quando a casa da vítima foi incendiada e o corpo dele encontrado horas depois, ainda em chamas, às margens da Rodovia dos Minérios (PR-092), no bairro Marmeleiro.

+Leia também: Acusados de matar jovem torcedor do Paraná Clube são absolvidos em júri popular

Os suspeitos do crime são três: a companheira de Humberto Bini, de 39 anos, o ex-marido dela, de 55 anos, e o sobrinho do ex-marido, de 34 anos. A mulher ainda não foi presa. Já o ex-marido foi preso em Rio Branco do Sul, também na RMC, e o sobrinho foi preso em Almirante Tamandaré.

Segundo o delegado Tiago Dantas, da Delegacia de Tamandaré, o crime teria sido motivado porque a vítima seria ciumenta e estaria perseguindo a companheira. “O ex-marido e a mulher teriam arquitetado um plano para matar o Humberto Bini. Semanas antes da morte, a polícia descobriu que o suspeito comprou sonífero em uma farmácia de Rio Branco do Sul. Ainda precisamos do exame para comprovar a presença da substância no corpo da vítima, mas é possível que, no dia do crime, durante um churrasco, os autores tenham feito Humberto dormir para praticar o crime. Há suspeita da participação do sobrinho neste dia. Depois, eles atearam fogo para queimar os vestígios e carregaram o corpo para outro local”, apontou delegado.

+Leia também: Homem morre após carro invadir pista contrária e bater em ônibus, na Rodovia dos Minérios

Ainda de acordo com a polícia, a mulher chegou a fazer um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento de Humberto. Porém, as informações repassadas eram suspeitas e foram contraditas com imagens de câmeras de vigilância e ligações telefônicas. “Desconfiamos de que algo poderia estar sendo ocultado nas informações dela. Passamos a investigar. O ex-marido foi ouvido e disse que não tinha contato com a esposa há algum tempo. Porém, a quebra do sigilo telefônico demonstrou que, no dia do crime, houve pelo menos 50 ligações entre os dois. Câmeras de vigilância também demonstraram que houve movimentação do carro dela e do ex-marido naquele dia”, disse Dantas.

Ninguém confessou o crime. Por isso, a polícia informou que ainda investiga como se deu exatamente a ocorrência e de que forma foi a participação de cada um dos acusados. Enquanto seguem as investigações dos detalhes do crime, incluindo o uso do sonífero, o ex-marido segue detido com a prisão preventiva decretada e o sobrinho também, por prisão temporária. As buscas para cumprir a prisão preventiva da mulher devem seguir durante a próxima semana.

Noite de sexta-feira 13 tem roubo de carro, perseguição, confronto e morte em uma mesma ocorrência

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna