Dentro da cela

Detento é assassinado em prisão onde estão “figurões” da Lava Jato

Complexo abriga presos da Lava Jato. Foto: Lineu Filho

Julio Cesar de Moura Funck, 19 anos, foi morto no início da madrugada desta quarta-feira (3), no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Um dos presos que dividia cela com ele teria assumido a autoria do crime.Vários presos da Operação Lava Jato também ocupam celas no mesmo complexo, porém, na 6.ª galeria.

Conforme o Departamento de Execuções Penais (Depen), Julio estava na quarta galeria do CPM e dividia a cela com outros quatro detentos. Ele teria brigado com um dos colegas de cela e o preso o matou com um golpe conhecido como “gravata”.

Logo depois do crime, o preso teria assumido o que fez e o local foi isolado. Uma perícia foi feita pela Polícia Científica. A causa da morte de Júlio, para o Instituto Médico-Legal (IML), deve ser apurada como asfixia.

O que causou

O motivo da discussão, que levou a morte, ainda não foi complemente esclarecido pelo Depen. Tanto a motivação como também as circunstâncias do crime vão ser apuradas em um procedimento interno, pela Corregedoria do Depen. Este procedimento deve seguir paralelo às investigações que vão ser conduzidas pela Polícia Civil de Pinhais.

O complexo é uma penitenciária de regime fechado e com finalidades médicas. Atualmente abriga 700 presos, inclusive os da Operação Lava Jato.

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