Raquel da Silva, 36 anos, é suspeita de ter participação no homicídio de Edenilson Freire, 48 anos, que morreu assassinado em um ponto de ônibus no Campo Comprido, em Curitiba. O crime ocorreu em 31 de agosto desse ano. A mulher foi presa pela Polícia Civil, que cumpriu mandado de prisão preventiva contra ela na última sexta-feira (27). Segundo consta no inquérito policial, um dia antes do homicídio, a vítima teria agredido Raquel e outra mulher durante uma briga.
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De acordo com o delegado Victor Menezes, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 30 de agosto, Edenilson teria se envolvido em uma briga com uma suposta traficante do bairro, que era companheira de um colega da suspeita.
“A vítima teria iniciado agressões, teria jogado uma pedra contra essa amiga e feito agressões também verbais. Isso evoluiu para agressões físicas e um colega das mulheres, para defendê-las, teria dado golpes de facão contra a cabeça de Edenilson. Ele foi levado para o hospital, depois da intervenção de equipes da Polícia Militar”, disse Menezes.
Ainda segundo informações do delegado, algumas pessoas, nesse dia, foram conduzidas para a Central de Flagrantes de Curitiba. “Esse foi o fim da confusão do dia 30. No dia seguinte, por volta do meio-dia, a vítima estava na parada de ônibus, consumindo bebida alcoólica com amigos, quando foi surpreendida. Cerca de 15 tiros foram disparados contra Edenilson”, afirmou Menezes.
Outras mortes
No dia do crime, os criminosos se aproximaram do ponto de ônibus em um veículo Ford Fiesta. Imagens de câmeras de segurança mostram esse momento. Em seguida, um jovem desce do carro e atira contra a vítima, que morre no local. Raquel da Silva também aparece nessas imagens saindo do carro.
Ainda de acordo com a investigação, após o crime, um policial militar teria visto a movimentação estranha do Fiesta e avisado viaturas que estavam na região. Em uma tentativa de abordagem, o veículo acabou fugindo em direção à Vila Sandra, dando início a uma perseguição que resultou na morte dos dois ocupantes do carro.
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Eles foram identificados como Alisson Martins Rodrigues, vulgo “Purunga”, 25 anos, e Leonardo William Oliveira Loyola Moura da Silva, 19 anos. Purunga seria o atirador do crime que matou Freire. O outro jovem seria o motorista do veículo. Conforme apurado pela polícia, minutos antes desse confronto, eles teriam deixado a suspeita na casa dela.
Um outro jovem, de 18 anos, foi apreendido por ser o proprietário do carro usado no homicídio. Ele já responde com medidas socioeducativas por crimes cometidos antes de atingir a maioridade. Agora, a Raquel segue presa e está à disposição da Justiça.
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