Uma quadrilha suspeita por diversos roubos a residências em Curitiba, foi presa no início desta semana pela equipe da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) da capital. Os quatro integrantes foram presos em diferentes bairros de Curitiba. Eles são suspeitos de pelo menos quatro roubos a residências na cidade.
De acordo com o delegado André Gustavo Feltes, as primeiras prisões aconteceram na tarde de segunda-feira (22), em uma residência localizada no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Já no dia seguinte, terça-feira (23), a equipe localizou outro integrante da quadrilha em uma via pública, nas imediações do bairro Hauer. O último envolvido foi preso no Litoral do Estado, em Matinhos, no bairro Tabuleiro.
Conforme apurado durante as investigações, a quadrilha é responsável por uma série de roubos ocorridos desde o ano de 2016, nas regiões do bairro Umbará e Campo Comprido. “Há ao menos quatro roubos a residências, que apontam os membros da quadrilha como principais suspeitos dos crimes”, explicou o delegado.
Além desses crimes, que recaem suspeitas sobre a quadrilha, há ainda um roubo a residência, ocorrido no município de Campina Grande do Sul, no dia 1 de dezembro de 2017, que apontam três dos quatro presos como principais suspeitos.
“Na ocasião, dois deles invadiram a casa, portando arma de fogo, e roubaram diversos pertences pessoais das vítimas, além de um veículo HB20 branco, enquanto outro suspeito dava cobertura do lado de fora, em um veículo Voyage de cor preta”, conta o delegado.
Feltes ressalta ainda que a polícia chegou até a quadrilha por meio de um intenso trabalho de inteligência realizado pela DFR. Apesar disso, as investigações ainda estão em andamento, pois tem o objetivo de identificar se havia outras pessoas envolvidas com os crimes praticados pelo bando.
“Descobrimos que além de roubos a residências, os suspeitos podem ter envolvimento em diversos roubos a veículos, ocorridos na Capital. Acreditamos que com a divulgação de imagem dos suspeitos, novas vítimas irão procurar a especializada para reconhecê-los e assim poderemos esclarecer outros crimes”, finaliza Feltes.
Dos quatro presos, três já possuíam antecedentes criminais por diversos crimes, inclusive crimes contra a vida, um deles inclusive contava com um mandado de prisão preventiva em aberto, por suspeita de envolvimento em um homicídio ocorrido em 2017.
Todos responderão pelo crime de roubo e associação criminosa. Se condenados, a pena pode chegar até 20 anos de prisão. Os suspeitos encontram-se presos no Setor de Carceragem Temporária (Secat) da DFR, onde aguardam à disposição da Justiça.