Nove pessoas foram presas suspeitas de pelo menos 13 roubos em Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba (RMC) numa investigação da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) que começou há três meses. A operação, concluída nesta quinta-feira (21), descobriu que os suspeitos vinham praticando os crimes de forma recorrente. “E eram bem agressivos nas ações”, disse o delegado Matheus Laiola.
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Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram em abril com a prisão de alguns envolvidos no esquema. “Desde então passamos a investiga-los e concluímos com a descoberta de que eram responsáveis por vários assaltos a residências e comércios”, destacou o delegado.
Ao todo, foram presos sete homens e duas mulheres. “E, além de serem perigosos, eram organizados. Dentro da quadrilha, cada um tinha uma função: alguns executavam os roubos e outros participavam da logística. Nós descobrimos pelo menos 13 ações, mas suspeitamos de que tenham sido muito mais, pelo menos 30, e agora, com a prisão, novas vítimas devem aparecer”.
O delegado contou que, durante os assaltos, os bandidos eram agressivos e deixavam as pessoas até mesmo com medo de denunciar a situação. “Teve um caso, na RMC, que eles deixaram as vítimas por horas trancadas num dos cômodos de uma casa. As vítimas, na delegacia, temiam reconhecer os bandidos, pois acreditavam que poderiam voltar e se vingar se fossem soltos”.
O grupo, segundo o que foi descoberto pela Polícia Civil, era comandado pelos jovens Alysson Gabriel de Oliveira Zarduski e Bruno Felipe de Paula Santos. “Eles já tinham sido presos em abril e foram reconhecidos pelas vítimas na maior parte dos roubos”, disse o delegado. Além deles, os outros envolvidos presos também foram reconhecidos, um deles, Paulo Thiago Correia Takeshita, pela tatuagem de boca numa das mãos. Apesar disso, alguns dos presos negaram envolvimento, entre eles o próprio Paulo.
Durante as investigações, foram apreendidos quatro veículos, uma pistola 9 milímetros e uma espingarda calibre 38. Os investigadores também recolheram celulares, dinheiro, um par de algemas e até um rádio comunicador. O delegado pede que as vítimas que porventura os reconheçam procurem a DFR pelo telefone (41) 3218-6100.
Morte na ficha
A investigação da Polícia Civil também colocou Alysson como o principal suspeito de matar Everson Luiz da Silva. O crime aconteceu no dia 13 de abril, na Rua Itacolomi, no Portão, em Curitiba, e o homem foi alvejado por 12 tiros, foi socorrido e morreu no hospital. Para a polícia, Alysson também é suspeito de tentar matar uma jovem de 26 anos no dia 23 de março, no bairro Santa Quitéria.
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