Uma quadrilha apontada como responsável por aterrorizar sua vítimas durante roubos à residências, comércios e veículos, se passando por policiais, teve seus integrantes identificados e presos pela polícia. No total, são 12 suspeitos de agir em Curitiba e região, entre outras cidades dos estados do Paraná e Santa Catarina. Destes suspeitos, três foram presos na última semana em Curitiba, outros sete haviam sido presos no final de junho e um permanece detido no estado de Goiás. O último segue foragido.
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De acordo com o delegado operacional da Delegacia de Furtos e Roubos André Feltes, a quadrilha foi monitorada por cerca de oito meses, até que todos fossem identificados e maneira como eles trabalhavam, detalhada. Ainda segundo a polícia, os criminosos costumavam utilizar coletes, distintivos e giroflex para abordar as vítimas, sem chamar a atenção. E na maior parte de suas ações, as vítimas eram mantidas como reféns.
“Eles já vinham atuando há vários anos. Estavam envolvidos em roubos a residência, veículos e comércios e eram organizados e violentos. São indivíduos com uma extensa ficha criminal, inclusive com envolvimento anterior em assaltos a bancos”, disse Feltes.
‘Em cana’
Os últimos suspeitos presos identificados como Alexandre Rodrigo de Souza, 32 anos, Douglas Ricardo da Costa, 39, e Faustino Matuchenetz Rodrigues, 34, tiveram os respectivos mandados de prisão cumpridos na última quarta (17) e quinta-feira (18). Faustino também foi autuado em flagrante por uso de documento falso.
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Durante as investigações também foram presos João Paulo da Silva, 30; Luiz Felipe Soares da Silva, 21; Marcos Aurelio Oliveira Moreira, 54; Gilberto Lima de Oliveira, de 68 anos; Orestes Vicente Pinto, 66; Gideoni Silveira, 56; Jonathan Henrique Rodrigues da Luz, 21; e Emerson Ferreira Guimarães, 29 anos. Outro membro do grupo, João Paulo da Silva, de 30 anos, permanece preso em Goiás.
Conforme explicou o delgado André Feltes, Gideoni Silveira era o líder do grupo. Chamado pela quadrilha de Mestre, era ele quem orquestrava as ações e dava as ordens. Questionado sobre a sua participação nos crimes, durante coletiva de imprensa para apresentação dos presos na tarde desta segunda-feira (22), na Delegacia de Furtos e Roubos, o preso negou as acusações. “É o estado que tem que provar a minha culpa”, argumentou.
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Com o grupo, os policiais apreenderam quatro armas de fogo, entre elas, duas pistolas e dois revólveres e diversos celulares. Conforme os mandados de prisão expedidos pela 3ª Vara Criminal de Curitiba, os suspeitos respondem pelos crimes de roubo, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo.
Roubos
De acordo com a polícia, o primeiro roubo aconteceu em maio de 2017, no bairro Xaxim, em Curitiba. Na ocasião, além de distintivos, os suspeitos utilizaram um carro preto com giroflex. As vitimas teriam sido abordadas em frente à residência, em plena luz do dia. Na ocasião, a DFR prendeu Gilberto, João Paulo, Luiz Felipe e Marcos Aurelio. Um quinto suspeito, Orestes Vicente Pinto, conseguiu fugir.
A prisão de Gideoni Silveira (Mestre) ocorreu já em 2018, no dia 26 de junho, quando os criminosos decidiram invadir a residência do proprietário de uma distribuidora de bebidas. Na ocasião, os suspeitos mantiveram o comerciante e a esposa como reféns dentro de um banheiro. Menos de duas horas após o crime, a ação de uma equipe da DFR libertou o casal e prendeu em flagrante Orestes, Emerson, Gideoni e Jonathan.
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