B.O. na BR-277

Policial suspeito de plantar arma debaixo de corpo de adolescente deixa a prisão

Câmeras na rodovia registraram momento em que policiais teriam plantado arma na cena do crime| Foto: Reprodução/RPC
Câmeras na rodovia registraram momento em que policiais teriam plantado arma na cena do crime| Foto: Reprodução/RPC

O soldado da Polícia Militar Wanderson Teixeira Rigotti deixou a prisão na noite desta segunda-feira (14). Ele estava preso desde junho e responde pela morte de Leandro Pires Coreiro, ocorrida em abril deste ano, em um trecho da BR-277.

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A juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, revogou a prisão com base na Lei de Abuso de Autoridade, que entrou em vigor em setembro. O soldado foi acusado de matar o motociclista Leandro Pires Cordeiro e “plantar” uma arma de fogo bem próximo ao corpo da vítima, na BR-277, em São José dos Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba. O policial agora irá aguardar o processo em liberdade.

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O caso

O soldado Wanderson Teixeira Rigotti foi preso em junho. Após um acompanhamento tático que resultou na morte de Leandro Pires Cordeiro, de 18 anos, que estava em um moto, câmeras de segurança chegaram a registrar o momento em que Teixeira colocava uma arma de fogo bem próximo ao corpo da vítima, mas que segundo a defesa do soldado, a intenção era somente realocar o revólver que teria caído após o confronto.

Comoção

A morte de Leandro Pires Cordeiro gerou grande comoção entre familiares e amigos. Dias após a morte, vários protestos foram marcados por conta da revolta da família com relação a um suposto confronto, conforme apontado pelos policiais.

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