Inconsciente, mas estável. Assim está Robson Gulhinski, o policial militar que foi baleado pelas costas no fim da tarde do último domingo (10), enquanto andava a pé, após encerrar o expediente, perto de um ponto de ônibus na Avenida Silva Jardim, no Centro de Curitiba. De acordo com familiares da vítima, que segue internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Cajuru, Robson passa bem, porém permanece em estado de observação.

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Segundo Anny Marques, prima do policial, que conversou por telefone com a reportagem, ele foi reanimado logo a caminho do hospital – minutos depois de ser atendido pelo Serviço Integrado de Atendimento Móvel em Emergência (Siate), por volta das 18h30. Ao chegar à unidade, Gulhinski teria então passado por um procedimento cirúrgico e em, seguida, sido encaminhado à UTI ainda inconsciente. Ainda segundo Anny, a esposa do policial – que mora em Palmeira, nos Campos Gerais, – veio para Curitiba assim que soube do ocorrido e acompanha o PM em sua recuperação.

Os quatro foram presos em flagrante e encaminhados às Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde serão ouvidos. Foto: Colaboração/Polícia Civil.

Quatro Presos

Enquanto Gulhinski era atendido pelo Siate, o grupo – que já estava sendo perseguido por um viatura do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (Bptran), com quem trocou tiros – preferiu abandonar a Duster roubada às margens do trilho do trem na Rua Jordânia, bairro Cajuru. Todos fugiram a pé por um matagal e foi necessário reforço às equipes da PM durante a perseguição.

Durante a diligência, a PM localizou um dos bandidos próximo ao local onde o carro tinha sido abandonado. O criminoso, identificado como Heverton de Oliveira, 20, confessou participação no crime e levou os policiais até sua residência onde foram encontrados quase 5 quilos de maconha. Em seguida, Heverton levou as equipes até o local onde três de seus comparsas estavam. Os homens foram identificados como E.R.M., 34; Fabrício Cordeiro Constantino, 22 e Fabiano Cordeiro Constantino, 22. O quinto componente do grupo, Herick de Oliveira, permanece foragido. Toda a ação dos marginais foi flagrada por câmeras de segurança do posto.

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Os quatro foram presos em flagrante e encaminhados às Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde serão ouvidos. Caso acusados, os suspeitos responderão pelos crimes de roubo agravado, latrocínio tentado, tentativa de homicídio, tráfico de drogas e associação criminosa. Somadas, as penas máximas podem chegar a 98 anos de prisão.

Na casa de um dos presos a polícia encontrou cinco quilos de maconha. Foto: Colaboração/Polícia Civil.

O caso

Robson Gulhinski foi atingido por um tiro, no fim da tarde do último domingo (11), enquanto voltava para casa depois de um dia de trabalho. Fardado, o policial andava a pé perto de um ponto de ônibus localizado próximo do número 1, da Avenida Silva Jardim – logo atrás da Rodoferroviária de Curitiba. Ao se deparar com um veículo Renault Duster trafegando na contra mão em alta velocidade, o policial foi orientar o motorista, sem saber que o carro era ocupado por 5 bandidos que – além de roubarem o veículo – tinham acabado de assaltar um posto de combustíveis no bairro Parolin.

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Um dos ocupantes da Duster então, disparou contra o PM, que foi atingido nas costas e caiu, inconsciente no meio da rua. Após atirarem, os bandidos ainda passaram por cima do homem desmaiado com o carro e fugiram em direção à Avenida das Torres.

Atualização

E.R.M. e os demais acuados não foram denunciados pelo MP-PR e a ação foi arquivada.

https://www.tribunapr.com.br/noticias/seguranca/pm-em-estado-grave-apos-ser-baleado-na-silva-jardim/