Apenas flagrante!

Policiais civis fazem protesto de 24 horas contra dois projetos

Foto: Gerson Klaina.

Policiais civis do Paraná vão atender apenas casos de flagrante nesta quarta-feira (21) em razão de uma mobilização nacional feita pela categoria. Desde as primeiras horas do dia, a paralisação começou a valer. Os policiais protestam contra dois projetos que, segundo a classe, cortam direitos e prejudicam servidores, a PLP 257 e a PEC 241.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, chamada de “Novo Ajuste Fiscal” pelo Governo Federal, limita despesas primárias da União aos gastos do ano anterior, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Basicamente, ela congela os gastos públicos por 20 anos – recursos vão ser canalizados para pagamento da dívida pública.

Já o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257, trata da negociação das dívidas dos Estados com a Federação. A medida, conforme sindicatos que representam os servidores, vai recair sobre os trabalhadores, servidores e os serviços públicos em geral, principalmente da segurança, educação e da saúde.

Para os sindicatos, tanto a PEC 241, como o PLP 257, têm o mesmo objetivo: congelar ou reduzir os gastos com o serviço público. Esse congelamento, que seria feito para que o governo conseguisse pagar a dívida, valeria para salários, direitos dos servidores e para a quantidade de serviços colocados à disposição da população.  Conforme os sindicatos e também os defensores da não aprovação de ambas as propostas, os efeitos sociais vão ser dramáticos.

O PLP foi assinado ainda pela ex-presidente Dilma Rousseff. Já a PEC 241 foi proposta e assinada por Michel Temer.

Manifestação

Em todo o país, os policiais civis se organizaram para manifestação contra o PLP e a PEC. No Paraná, grupos de todas as regiões do Estado participam do ato. Em Curitiba, os policiais se mobilizaram em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico.

O Departamento da Polícia Civil (DPC), através da assessoria de imprensa, confirmou a paralisação. Em nota, o DPC disse que respeita as manifestações e informa que os serviços emergenciais não vão ser prejudicados, a fim de evitar prejuízos nos atendimentos à sociedade.

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