Especialistas em roubo

Policiais caçam integrantes de quadrilha violenta suspeita de diversos crimes

Foto: Reprodução/Polícia Civil.

Desde as 6h da manhã desta quarta-feira (12), policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba estão nas ruas para prender uma quadrilha extremamente perigosa e violenta suspeita da prática de diversos crimes – mais especificamente roubo a residência, cargas, tráfico de drogas, entre outros.

A organização criminosa atua nas estradas que cortam o Estado do Paraná roubando grandes e dos mais variados carregamentos – de remédios até alimentos. Estas cargas eram depois revendidas rendendo grandes lucros para a quadrilha.

A ação policial é coordenada pela Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba. Os policiais vão cumprir 11 mandados de prisão e outros seis de busca e apreensão. A operação acontece em Curitiba e na região metropolitana.

Ao longo da investigação, foram presos alguns membros desta organização criminosa. Percebeu-se que esta quadrilha apresentava um alto grau de organização. A logística envolvida para que um roubo de carga ocorra é complexa, a qual demanda uma grande quantidade de agentes especializados e equipamentos restritos, como, por exemplo, o Jammer (bloqueador), além de armas de fogo.

Cada indivíduo pertencente ao bando é responsável por uma função específica, que vai desde a abordagem armada ao caminhoneiro, passando pelo desligamento de sistemas de rastreamento. O motorista então é rendido pela quadrilha e mantido em cárcere privado até que a carga roubada chegue ao seu destino, visando a não realização de Boletim de Ocorrência e do alerta de roubo do veículo. Enquanto isso a carga roubada é levada até um esconderijo ou a um receptador predeterminado.

A polícia teve dificuldade de mapear a atuação desta quadrilha porque algumas cargas roubadas estavam apenas de passagem pelo estado do Paraná, com origens e destinos diversos, sendo que as vítimas destes crimes registravam as ocorrências em seus estados, ou onde a empresa proprietária das cargas tenha sua sede ou filial.

Os presos responderão, entre outros crimes, por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, cárcere privado e roubo.

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