Três suspeitos de matarem o sargento aposentado Carlos Augusto Caetano Delê, de 60 anos, foram presos. Os homens, que ainda vão ser apresentados à imprensa nesta quinta-feira (26), teriam agido em uma tentativa de assalto ao bombeiro, que reagiu. O crime aconteceu no dia 13 de janeiro, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
As investigações foram rápidas e, em menos de 15 dias a Polícia Civil da cidade já elucidou o crime. No dia do assassinato, imagens de câmeras de segurança da região chegaram a ser divulgadas e mostravam parte da ação, em que um dos suspeitos saía de um Peugeot, ia ao local onde estava o sargento e depois voltava correndo.
Para a polícia, o homem foi o autor da morte do bombeiro. Ele agiu acompanhado de outros dois comparsas que, juntos, teriam ainda assaltado outros comércios da região. Os três suspeitos foram identificados justamente depois que os investigadores conseguiram detalhes sobre as ações deles.
Segundo apurou a Tribuna do Paraná, Fábio Araújo Farias, 35 anos, usou o carro da mãe para o assalto. O rapaz teria usado drogas e, como forma de pagamento, se comprometeu a levar Wesley Bezerra Rodrigues, de 20, e Marcelo Jorge Pereira, 28, para roubarem celulares.
O autor dos disparos contra o sargento, conforme a polícia, foi Marcelo. O rapaz queria a corrente de ouro do bombeiro. O veículo usado, que teve as placas trocadas para a prática do crime, foi apreendido junto com os suspeitos. Ainda durante as buscas, os policiais encontraram várias porções de maconha e uma arma de brinquedo.
O assassinato
O crime aconteceu bem cedo, por volta das 7h, no cruzamento das ruas Almirante Alexandrino com Tavares de Lyra, no Afonso Pena. Segundo o delegado Michel Teixeira, da Delegacia de São José dos Pinhais, o sargento reagiu. “O ocupante desceu do carro, foi até ele e lhe deu voz de assalto. Como ele tentou tomar a arma do bandido, acabou baleado. Depois do primeiro disparo, o assaltante atirou outras vezes e fugiu sem levar nada”, contou à Tribuna do Paraná.
No dia em que o crime aconteceu, a polícia já tinha informações de possíveis outras ações dos bandidos na região. “Tiveram pelo menos outros dois roubos no mesmo bairro e os bandidos tinham características semelhantes. A dinâmica também era a mesma, eles desciam do carro e assaltavam os pedestres”, disse o delegado, no dia da morte do sargento.