Dentro de armário

Polícia prende mais um suspeito de morte de cabeleireiro e diz que foi latrocínio mesmo

Suspeitos de assassinato de cabeleireiro encontrado dentro de armário em Curitiba.
Suspeitos foram presos menos de 24 horas depois do crime, mas ainda há um foragido. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Mais uma pessoa foi presa, nesta quinta-feira (4), suspeita de participar do assassinato do cabeleireiro José Carlos de Oliveira Neto, de 57 anos, encontrado dentro de um armário na Rua Emiliano Perneta, no centro de Curitiba, na noite da última quarta-feira (3). A polícia, que está considerando o caso como um latrocínio – roubo seguido de morte -, ainda procura um homem que pode ser o terceiro envolvido no crime, identificado Márcio Fogaça da Silva, de 35 anos.

Logo após localizarem o corpo, na noite de quarta, uma equipe da 1ª Delegacia de Homicídios iniciou diligências buscando a identificação e localização dos autores. Poucas horas após o crime, ainda no período de flagrante, na madrugada de quinta-feira, por volta das 0h20, a polícia localizou um dos suspeitos, Douglas Farias da Rosa. Já na tarde de quinta, por volta das 18h30, foi presa, em uma pousada da região central, Wilsinei Magali de Oliveira, conhecida apenas como Magali.

“Nós temos como finalização latrocínio. Ou seja, ele foi morto pelo Douglas e acompanhado de um casal na intenção de subtrair objetos do apartamento. Notamos a falta de objetos entre eles aparelho de som, celular, roupas. Quando Douglas foi preso, houve a constatação que ele tinha roupas da vítima. Os suspeitos apresentam outras versões, mas não restar dúvida a respeito da autoria”, explicou o delegado Luiz Alberto Cartaxo, titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Corpo de cabeleireiro foi
Corpo de cabeleireiro foi encontrado em seu próprio apartamento, na noite de quarta-feira (3). Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

Detalhes do caso

A vítima foi encontrada com indícios de tortura, enrolada em um cobertor com as mãos e pés amarrados. A princípio a polícia tratou o caso como homicídio, mas não descarta que o crime tenha sido latrocínio, já que José teve pertences roubados. Segundo a investigação, ele costumava atender seus clientes na própria residência e estava passando por problemas com drogas e depressão. Dos três suspeitos, somente Magali não tem antecedentes criminais.

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