Onze dias após o crime que tirou a vida da Policial Militar Bárbara Aline Gonçalves da Rocha na véspera de Natal, a Polícia Civil solicitou a prisão dos seis suspeitos pela autoria do homicídio e o pedido já foi aceito pelo Ministério Público.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), o requerimento foi realizado pelo delegado-titular da Delegacia de Pinhais, Haroldo Luiz Vergueiro Davison, pois os supostos autores foram identificados e a equipe de investigação aguarda a manifestação da justiça para dar prosseguimento ao trabalho.
“O Ministério Público do Paraná deu parecer favorável à prisão dos suspeitos e a juíza que recebeu os pedidos feitos pela Polícia Civil solicitou que o caso seja apreciado pelo colegiado do Tribunal de Justiça do Paraná”, informou a secretaria, em nota.
O crime
De acordo com o delegado Haroldo, o crime tem características de vingança devido a um assalto que Bárbara sofreu dias antes no bairro Cajuru, em Curitiba. “Ela reagiu a esse assalto e baleou um dos ladrões, que foi encaminhado ao Hospital Cajuru. Agora ele já melhorou e se encontra preso”.
Por conta disso, a Polícia Civil acredita que o criminoso teria decidido se vingar da soldado e, e acordo com as investigações, contou com seis pessoas durante o planejamento, fornecimento de armas e execução do assassinato.
Bárbara morreu por volta das 17h30 do dia 24 de dezembro, em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba (RMC). No momento do crime, ela estava em uma loja na Rodovia João Leopoldo Jacomel, quando os bandidos armados estacionaram um Fiat Uno do lado de fora e, um deles entrou no estabelecimento.
O rapaz rendeu Bárbara e outra mulher, que estavam sentadas na entrada do comércio, e pediu a arma da jovem. A moça sequer esboçou reação, entregando-lhe a arma, mas o bandido atirou contra a cabeça da policial, que morreu na hora. A jovem atuava há três anos na corporação e estava de folga para organizar como seria a celebração do Natal.