Disque denúncia

Fugitivos da PEP são condenados por assassinatos de policiais

Delas Manchas. Foto: Divulgação

A polícia ainda faz buscas para encontrar os dois condenados que fugiram da Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP I) na madrugada do último domingo (21), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Marcelo Roberto da Silveira e Valacir de Alencar usaram lençóis para escalar os muros do presídio.

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Segundo o Departamento Penitenciário (Depen), a fuga quase que cinematográfica foi descoberta pela manhã, por volta das 8h, e desde então movimenta as forças policiais na captura deles.
Nesta terça-feira (23), a polícia fez um apelo para que a população use o Disque Denúncia 181 para repassar qualquer informação sobre o paradeiro dos presos. Marcelo da Silveira é um dos seis condenados pela morte agente de Polícia Federal Edson Martins Matsunaga, em outubro de 2010, durante um assalto em bando a uma lotérica na Alameda Dr. Muricy, no Centro de Curitiba.

Em 2011, Marcelo, também conhecido como “Nervosão” ou “Delas Manchas”, foi condenado a 21 anos e sete meses de prisão pelo caso da lotérica. Na época, ele já era condenado por roubo e pela morte de um agente penitenciário em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.

O crime aconteceu no dia 4 de outubro de 2010. Reunidos em quadrilha, o bando arquitetou o assalto à lotérica. Naquela noite, três homens invadiram o estabelecimento e armados renderam clientes e funcionários, enquanto recolhiam o dinheiro dos caixas e cofres. Os assaltantes se apressaram para fugir, mas quando levantaram a porta da lotérica, deram de cara com policiais federais. O agente Matsunaga tentou conter um dos criminosos, porém o marginal reagiu e o matou com um tiro à queima-roupa e conseguiu escapar. Embora o atirador não tenha sido Marcelo, ele era um dos integrantes do bando naquele dia.

Já o detento Valacir de Alencar estaria envolvido com uma das fugas da prisão do irmão Iago Gonçalves, condenado pela morte do morte do policial civil Marcos Gogola, em Campo Largo. O caso Gogola causou comoção na cidade na época. Iago Gonçalves cumpria pena na PEP I, mas fugiu ao trocar de roupa com Valacir durante o horário de visitas, em dezembro de 2015, saindo pela porta da frente da instituição prisional.

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